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Produtores da Cooperativa Nova Aliança concluem capacitação de boas práticas agrícolas
Fonte: Assessoria de Imprensa Nova Aliança
Agricultores da comunidade Sete de Setembro, em Flores da Cunha, associados à Cooperativa Nova Aliança, concluíram na sexta-feira, 10 de novembro, a capacitação do módulo Boas Práticas Agrícolas. O treinamento integra o Programa Alimentos Seguros Uva para Processamento – PAS Campo. O projeto iniciou em setembro do ano passado e, neste período, os cooperados receberam consultoria com a finalidade de avaliar e controlar os perigos físicos, químicos e biológicos na produção de uva em suas propriedades.
O programa é uma iniciativa do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Embrapa Uva e Vinho, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS). O PAS está em andamento desde 2014 e, atualmente, outras duas turmas, com produtores da Nova Aliança, dos Núcleos de Nova Pádua e de Caxias do Sul, recebem a capacitação.
O consultor do PAS Campo, engenheiro agrônomo Valdemir Bellé, responsável pelo módulo na Nova Aliança, explica que as ações desenvolvidas envolveram processos desde a escolha da muda da parreira até o momento da entrega da uva na Cooperativa. Os 10 agricultores de Flores da Cunha que participaram do módulo conseguiram implantar todos os requisitos do programa, com 100% de aprovação.
A capacitação foi realizada nas propriedades dos associados Melsi Guareze, Leandro Mascarello, Itacir Mascarello, Jaime Piassa, Joel Mascarello, Nelso Guareze, Rafael Mascarello, Valerio Mascarello, Gilberto Verdi e Glademir Guareze.
A coordenadora do PAS Uva para Processamento, Janine Basso Lisbôa, destaca que, para receber a declaração de implantação do módulo Boas Práticas Agrícolas, é necessário cumprir requisitos avaliados no início e ao final do programa. De acordo com ela, a lista de itens inclui um manual com os procedimentos adotados na propriedade, instruções de trabalho e o aprimoramento do caderno de campo com informações sobre o uso de produtos químicos. O produtor também deve adequar a estrutura física, em especial quanto ao acondicionamento de agrotóxicos, estruturar o croqui da propriedade e a identificação e localização do vinhedo. Após o cumprimento de todas as etapas, conforme Janine, também há um ganho na organização da propriedade, facilitando a rastreabilidade da produção.
O encontro do dia 10 de novembro foi realizado na Sede da Cooperativa Nova Aliança, em Flores da Cunha.
